Comentários Eleison: AVISO DE EMERGÊNCIA – I

 Por Dom Williamson

Número DCCCLXVI (866) – 17 de fevereiro de 2024

AVISO DE EMERGÊNCIA – I

 

Deus não nos pede que façamos coisas impossíveis,

Mas que deixemos para os outros a liberdade que queremos para nós mesmos.

Um leitor muito confuso com o que está acontecendo dentro da Igreja Católica enviou uma série de perguntas práticas que muitas almas católicas devem estar fazendo-se atualmente em relação ao sério dever de qualquer católico de assistir à Missa para cumprir com a sua obrigação dominical. Normalmente as respostas são mais ou menos claras, mas as circunstâncias desde a revolução do Vaticano II dentro da Igreja, na década de 1960, já não são normais, e por isso as respostas já não são tão claras. Enumeremos as perguntas desse leitor, indo do geral ao particular, a fim de que estes “Comentários”, forneçam, sem que estejam impondo, respostas.

Até que ponto a Neoigreja do Vaticano II é católica, e em que medida é falsificada?

Resposta: só Deus o sabe, porque só Ele conhece os segredos dos corações dos homens, e a fronteira entre a verdadeira e a falsa Igreja muitas vezes passa pelo coração dos homens, por exemplo, se têm ou não a fé católica. Visto que somente Ele pode sabê-lo com certeza, então Ele mesmo não espera que nós o saibamos. No entanto, nos dá meios suficientes para saber o que precisamos saber, como julgar pelos frutos (cf. Mt. VII, 15-20). Estes distinguirão infalivelmente a diferença, por exemplo, entre os verdadeiros e os falsos pastores. A alegria e a caridade verdadeiras revelarão onde a verdadeira Igreja ainda existe, mesmo dentro das estruturas da Neoigreja.

Temos um Papa?

Resposta: se julgarmos o Papa Francisco pelos seus frutos, eles serão desastrosos para a verdadeira Igreja, a ponto de muitos católicos sérios argumentarem que ele seria, na verdade, um antipapa. Mas Deus não exige que eu saiba com certeza se é uma coisa ou outra. Bons teólogos católicos podem discordar em relação a isto. Em sua sabedoria, o Arcebispo Lefebvre orientava seus sacerdotes no sentido de que eles poderiam ter a sua própria opinião em privado, mas em público deveriam comportar-se como se os aparentes papas do Vaticano II fossem verdadeiros Papas, a menos e até que houvesse provas claras de que não seriam Papas. Ora, até o Papa Francisco continua cumprindo a função católica de fornecer à Igreja estrutural uma cabeça visível, permitindo que as estruturas da Igreja continuem a funcionar até que Deus limpe os estábulos de Augias. No Seu tempo, Deus colocará o Papa de pé novamente. Enquanto isso, posso desesperar-me com este ou aquele papa, mas não devo desesperar-me com o Papado, ou com qualquer outra instituição da Tradição de Nosso Senhor mesmo.

E quanto aos sacramentos da Neoigreja?

Resposta: assim como a Neoigreja em seu conjunto, da qual são produto e parte, eles ainda são parcialmente bons, mas essencialmente apodrecidos, tal como as maçãs podres com as quais se pode compará-los, porque a Neoigreja foi habilmente projetada desde o início para apodrecer durante dezenas de anos, até que não restasse mais nada da verdadeira Igreja. Isto porque na década de 1960, quando aconteceu o Concílio Vaticano II, muitos clérigos no topo da Igreja tinham sido completamente infectados pelo pensamento da maçonaria, a sociedade secreta criada em 1717, em Londres, para infiltrar-se na Igreja Católica até que esta pudesse ser destruída por dentro, permitindo assim que os inimigos conhecidos de Deus e do homem dominassem o mundo, uma vez que a própria Igreja de Nosso Senhor é o grande obstáculo no caminho deles.

E quanto aos “milagres eucarísticos” que supostamente ocorrem nas “missas” do Novus Ordo?

Resposta: ao longo dos quase 2.000 anos de história da Igreja, Deus sempre, por meio desses milagres, ajudou os cristãos a acreditarem no estupendo milagre de Sua Presença sob as meras aparências do pão e do vinho, e esses milagres continuam até hoje, porque o Sagrado Coração não abandonará as ovelhas enganadas pelos seus pastores. A diferença é que nos tempos de hoje se tem a ciência moderna à disposição para fornecer evidências verdadeiramente científicas a fim de provar que os milagres autênticos assim o são. Veja-se, por exemplo, o livro “Um cardiologista examina Jesus”, do Dr. Franco Serafini, com explicações e ilustrações fotográficas de vários milagres recentes. O estudo é publicado pela Sophia Institute Press, e está disponível em http://SophiaInstitute.com. Deus abençoa aos Tradicionalistas por se aferrarem à Missa Tradicional em latim, mas não a um ou outro que recusa as evidências científicas fornecidas pelo Sagrado Coração para a salvação das almas.

E quanto ao recebimento de hóstias supostamente consagradas nas missas do Novus Ordo?

Resposta: talvez seja melhor evitá-las, porque podem ser inválidas, e com o tempo essa possibilidade pode aumentar. Porém, em caso de necessidade se pode receber tais hóstias, pois elas também podem ser válidas.

 Kyrie eleison.


Comentários Eleison BR (comentarioseleisonbr.blogspot.com)

Comentários Eleison: MOTIVO para a “RESISTÊNCIA”


Por Dom Williamson

Número DCCCLXV (865) – 10 de fevereiro de 2024

MOTIVO para a “RESISTÊNCIA”

 

Deus nos deu o velho santo sábio que sabia do que precisaríamos.

Poderia um jovem pensar que seria capaz de nos liderar?

 Há menos de um mês, em 24 de janeiro, Dom Tomás de Aquino, o Prior brasileiro do Mosteiro beneditino tradicional da Santa Cruz, situado nas altas montanhas do Brasil, por trás do Rio de Janeiro, publicou uma denúncia grave a respeito de um líder proeminente que atua em todo o mundo no movimento católico tradicional. Mas os tradicionalistas já não têm problemas demais fora da Tradição? Ainda têm de brigar entre eles mesmos também? Normalmente isso é senso comum católico, mas não se a base mesma do catolicismo, a fé católica, estiver em jogo. E, ora, na luta entre Roma e a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, ela nunca deixou de estar em jogo. Que os leitores julguem por si mesmos se, como pastor do rebanho de Nosso Senhor, Dom Tomás fez algo diferente do seu dever sagrado ao denunciar aquele lobo em pele de cordeiro.

 A causa de existir a Resistência não é outra senão Dom Fellay com suas palavras e seus atos. Suas palavras minimizaram a gravidade da crise e do Concílio. Seus atos expuseram a Tradição a ter o mesmo destino que as comunidades Ecclesia Dei.

  Dom Fellay não falava como Dom Lefebvre. Dom Lefebvre denunciava com força os erros do Concílio bem como os que eram a causa destes erros. Ele advertiu praticamente todos os papas conciliares de suas responsabilidades. Disse a João Paulo II que se ele continuasse no caminho do ecumenismo já não seria o bom pastor, e no desenho sobre Assis, disse, com imagens e palavras, que João Paulo II iria para o inferno, se continuasse ecumenista. Disse ao cardeal Ratzinger que ele, Ratzinger, era contra a cristianização da sociedade. Ele denunciou a apostasia da Roma conciliar (...) Defendeu padres e fiéis do contágio modernista. Expôs-se a uma excomunhão inválida, mas infamante. Não recuou na defesa da França face ao perigo muçulmano. Protegeu-nos contra a tentação acordista de Dom Gérard. Ele foi, em suma, como os antigos bispos: o defensor da cristandade e da base da cristandade, que é a fé. Foi o homem das virtudes teologais, sustentando nossa fé e todas as virtudes.

 E Dom Fellay? Continuou ele a ação de Dom Lefebvre? Não. Tanto nas palavras como nos atos, Dom Fellay se afastou de Dom Lefebvre. Sobre a Liberdade Religiosa, ele minimizou a gravidade do que disse o Concílio (...) Não atacou os erros como Dom Lefebvre. Não falou das duas igrejas como Dom Lefebvre.  Não distinguiu com clareza a Igreja oficial da Igreja Católica, mas falou de uma "igreja concreta", confundindo os fiéis e até os padres.

 Que igreja concreta é essa? Temos de estar nessa igreja? Nós estamos na Igreja Católica. Reconhecemos o papa, mas não a Igreja conciliar, da qual falava o cardeal Benelli. Reconhecemos o papa, mas não a sua doutrina nem seus atos contra a Tradição. Estes atos não são católicos, mas anticatólicos.

 Foi sob a influência de Dom Fellay que o capítulo de 2012 modificou o princípio enunciado pelo capítulo de 2006: nada de acordo prático sem acordo doutrinal. Isto não agradava a Dom Fellay e foi mudado. Com certas condições, pode agora a Fraternidade fazer acordo prático sem acordo doutrinal. É uma brecha. Brecha que pode levar a Fraternidade pelo caminho das comunidades Ecclesia Dei. Ela não foi tão longe, mas baixou sua guarda e Roma se aproveitou disso.

 Dom Fellay reprimiu a resistência interna na Fraternidade, expulsando Dom Williamson e alguns padres; depois puniu outros, como os sete decanos que protestaram, acertadamente, contra o documento de Roma a respeito dos casamentos. Dom Fellay desorganizou a Tradição, afastou-se da linha de Dom Lefebvre e fez outros também se afastarem dela. Esta foi a razão de existir a Resistência: resistir a tal afastamento.​

 Nós queremos seguir Dom Lefebvre em tudo, na doutrina e também nas soluções práticas, pois, como ensinam Aristóteles e Santo Tomás, os exemplos dos antigos servem de princípios de ação.​ Seguimos Dom Lefebvre na doutrina e na ação, sobretudo em relação à Roma modernista, e isto para sermos fiéis à Roma eterna, mestra de verdade e de santidade.

 Kyrie eleison.


Comentários Eleison BR (comentarioseleisonbr.blogspot.com)

Comentários Eleison: VALIDADE DAS CONSAGRAÇÕES

Por Dom Williamson

Número DCCCLXIV (864) – 03 de fevereiro de 2024

 

VALIDADE DAS CONSAGRAÇÕES

 

Quer se trate de bispos ou de mulheres, a sua vida é vazia?

Primeiro, acerte as coisas com Deus – muitas graças se seguirão.

Entre os católicos tradicionais, voltou-se a disputar recentemente a questão de se as consagrações dos bispos católicos realizadas com o novo rito produzido pelo Papa Paulo VI após o Vaticano II são realmente válidas como consagrações ou não. Em outras palavras, podemos ter a certeza de que um sacerdote que tenha passado pelo novo rito de Consagração é verdadeiramente bispo? A questão é de extrema importância, porque da validade dos bispos depende tanto a própria sobrevivência da Igreja Católica como a possibilidade de as almas chegarem ao Céu, já que elas precisam muito dos sacerdotes e dos sacramentos para morrerem naquele estado de graça santificante sem o qual correm grave risco de cair no Inferno.

Em termos gerais, existem duas correntes de pensamento sobre a questão. A grande maioria dos católicos não vê nenhum problema, incluindo aí aquela que passou a ser a Neofraternidade Sacerdotal São Pio X após assumir outra orientação em 2012 levada por sucessores do Arcebispo Lefebvre, líderes da então Fraternidade que o Arcebispo havia guiado desde seus primórdios em 1970 até a sua morte com o objetivo de defender a Fé e a Igreja contra a devastação da revolução conciliar. “É claro que o Vaticano II (1962-1965) não foi um desastre tão grande”, dizem esses sucessores, “a ponto de Deus permitir que os Seus inimigos ganhassem tanto poder dentro da Igreja a ponto de conseguirem interferir seriamente nas próprias fontes do seu futuro, como o rito da consagração de seus líderes. A simples ideia é ridícula! O Vaticano II foi mau, mas não pode ter sido tão mau”. Ora, infelizmente o foi!

Basta olhar para os frutos, que mostram infalivelmente o que está acontecendo. Entre 20 anos antes e 20 anos depois do Concílio, várias instituições católicas como hospitais, escolas, conventos, seminários, priorados, mosteiros, foram todas fechadas ou entregues para “armazenar maçãs” (Sl 78, 1). Será que alguma vez já houve tantas vocações abandonadas, ou o surgimento de tão poucas novas vocações como no período posterior ao Vaticano II? Por que será? Certamente porque, por exemplo, a maioria de nossos contemporâneos está convencida de que um assistente social é mais útil do que um sacerdote. E, de fato, onde não há a Fé, pelo menos como se a compreendia antes do Concílio, o bispo e o padre estão em desvantagem pelo que propriamente são, e tudo o que lhes resta é fazer uma má imitação de alguém que eles absolutamente não são, como um assistente social. E quem deveria pregar essa fé? Bispos e padres! Quão astutamente, com o Vaticano II, o diabo revirou as mentes dos clérigos ao avesso e de cabeça para baixo! Talvez o novo rito de consagração tenha sido, afinal, um problema para os bispos...

O Pe. Álvaro Calderón é um dos melhores teólogos da Fraternidade, desempenha suas atividades no seminário sacerdotal da Fraternidade na Argentina, e há mais de dez anos, escreveu um tratado sobre essa questão da validade do novo rito de consagração episcopal. Ele conclui que é “muito provavelmente válido”, mas não seguramente. No entanto, uma vez que os bispos válidos são absolutamente essenciais para a vida e a sobrevivência da Igreja, então a sombra de dúvida envolvida ainda é muita dúvida, e todos os bispos católicos consagrados apenas com o rito novo deveriam consentir em ser reconsagrados condicionalmente também com o rito antigo, com sua antiga e seguramente válida forma sacramental. Da mesma forma, diz ele, todos os padres ordenados apenas com o rito conciliar de ordenação devem buscar a reordenação condicional com o rito tradicional para reparar quaisquer defeitos graves no seu sacerdócio conciliar.

E onde diz o Padre Calderón que reside esta sombra de dúvida? Ele diz que a intenção do rito novo não é fazer bispos de autoridade real, investidos de autoridade divina imediatamente sobre as ovelhas, verdadeiras nuvens trovejantes de Deus; mas sim um facilitador diocesano, um homem simpático, um administrador democrático, disposto a obedecer à risca a uma religiosa feminista, um tipo de dragão local que tiraniza todos os galos do galinheiro eclesiástico num raio de quilômetros de distância, e que sonha com o dia em que poderá finalmente celebrar os farrapos que sobrarão da Santa Missa. Homens, mantenham as mulheres em seus lugares, porque elas são insuportáveis quando estão fora de controle! Deus em primeiro lugar!

Kyrie eleison.


Comentários Eleison BR (comentarioseleisonbr.blogspot.com)

Programação no Carnaval

CNL-OPN


Domingo, 11/02, Santa Missa às 8h e Benção do Santíssimo às 11h30.

Segunda-feira, 12/02, Santa Missa às 6h30 e Hora Santa das 16h às 17h.

Terça-feira, 13/02, Santa Missa às 6h30 e Hora Santa das 16h às 17h.

Comentários Eleison: SUPLICAR com CONFIANÇA

Por Dom Williamson

Número DCCCLXIII (863) – 27 de janeiro de 2024

SUPLICAR com CONFIANÇA

 

Ao nosso redor, o mal se desenrola sobre o mal.

“Não temas”, disse Jesus, “eu venci o mundo” (Jo. XVI, 33).

No último dia de 2023, um padre franciscano do convento capuchinho de Morgon, na França, proferiu um sermão sobre aquele recente documento do Papa Francisco, Fiducia Supplicans (“Suplicar com Confiança”), que causou escândalo às almas de todo o mundo. Esse sermão é um resumo notável do motivo pelo qual o documento causou tamanho escândalo, e segue abaixo resumido, em menos da metade de sua extensão original.

No relato da Apresentação do Menino Jesus no Evangelho de São Lucas (II, 34), lemos como o velho Simeão profetizou que o recém-nascido que Maria acabava de colocar em seus braços seria um sinal de contradição para o mundo inteiro. Todos os homens teriam de aceitá-Lo ou rejeitá-Lo, porque não podem permanecer neutros. Um exemplo clássico desta contradição são as leis católicas sobre o matrimônio. Se na prática os católicos violam essas leis por fraqueza, isso já é grave, mas se eles negam essas leis em princípio, é um pecado espiritual, ainda muito mais grave.

A respeito disso, a recente assinatura do Papa da “Fiducia Supplicans” causará danos incalculáveis à Igreja, porque dará direito a todos os tipos de casais que atualmente vivem em pecado a “suplicar com confiança” por uma bênção de qualquer sacerdote católico, e assim a pensar que eles não estão mais vivendo em pecado. Isto colocará em perigo a sua salvação eterna. Ou teriam sido então João Batista e Thomas More meros tolos por darem suas vidas para defender as leis de Deus sobre o matrimônio? É verdade que Nosso Senhor mesmo não condenou a mulher apanhada em adultério (Jo.VIII, 3-11), porém, também nunca a abençoou, mas disse-lhe para não pecar mais (v.11). Abençoar os pecadores, sem nenhuma instrução ou repreensão por seus pecados, só pode encorajá-los a continuar em seus pecados.

Ao entrar no Ano Novo, devemos rezar por todos aqueles que correm o risco de ser vítimas desse terrível documento. Em primeiro lugar, pelos sacerdotes católicos, a fim de que tenham a coragem de João Batista e de Thomas More para enfrentar a pressão conjunta das más autoridades de hoje da Igreja e do estado, que gostariam de fazer com que os sacerdotes se deixassem levar pelo fluxo do mundo ímpio de hoje, para abandonar a Deus, quebrando Suas claras e rigorosas leis sobre o matrimônio. Em segundo lugar, devemos rezar pelas famílias católicas que lutam contra todas as probabilidades para defender as leis de Deus sobre o matrimônio, especialmente pelos cônjuges abandonados que veem o Papa encorajar aqueles que não guardam, mas violam, a Sua lei. Em terceiro lugar, devemos rezar pelas almas de todo o mundo, ofendidas por tal escândalo vindo do Papa.

Com efeito, qualquer escândalo será ainda maior pela altura da autoridade de onde provém, pela obviedade da imoralidade que promove, e pelo número de almas que ofende. Em todos os três aspectos, o escândalo de “Fiducia Supplicans” é incomensurável. Quanto à autoridade que escandaliza, não há autoridade moral mais elevada na terra do que a do (pelo menos aparente) Vigário de Cristo, o Papa. Quanto à imoralidade promovida, o que é mais básico para a sociedade humana do que as leis naturais do matrimônio que Cristo reforçou, mas que até os pagãos compreendem claramente, que abominam o adultério e o homossexualismo? E quanto à extensão das almas escandalizadas, o quanto a sociedade humana não é prejudicada na formação dos seus tijolos, das suas famílias, pelo Vigário de Cristo que usa de toda a sua autoridade na terra para ordenar aos sacerdotes de Cristo que abençoem as almas pecadoras que vivem desafiando as leis naturais de Deus sobre o matrimônio?

Pode-se perguntar se alguma vez em todos os 2.000 anos de história da Igreja se viu um escândalo tão grande. Devemos rezar até pelo Papa Bergoglio, para que ele salve a sua alma, pois, neste exato momento, ela está em grave perigo.

E, finalmente, devemos rezar para Nosso Divino Senhor, para agradecer-Lhe por ter encarregado-se de resgatar-nos da devastação do pecado que está sendo produzido ao nosso redor, especialmente por clérigos pecadores. Somente Ele pagou por nós a dívida que de outra forma seria impagável para com Seu Pai pelos nossos pecados. Somente Ele nos abre as portas do Céu, que de outra forma estariam fechadas. Só Ele nos permite cantar no final da Missa não o “Miserere”, mas o “Te Deum Laudamus”: nós Vos louvamos, ó Deus, pela Vossa sabedoria em permitirdes que o pecado e a morte sejam vencidos pelo Vosso próprio sofrimento. Nós Vos suplicamos só pela graça da perseverança até o fim.

Kyrie eleison.


Comentários Eleison BR (comentarioseleisonbr.blogspot.com)