Programação de Fim e Início de Ano

 CNL-OPN

Dia 31, domingo, Missa do Domingo dentro da Oitava de Natal às 8h.

Dia 01, segunda-feira, Missa da Oitava de Natal às 9h30.

Portanto, não haverá este ano em nosso mosteiro a tradicional hora santa às 23h nem a missa às 00h.


Feliz e abençoado ano novo a todos!

Programação de Natal

CNL-OPN


Dia 24, domingo, Missa da Vigília do Natal às 8h.

Dia 25, segunda-feira, Missa do Natal às 9h30.

Portanto, não haverá este ano em nosso mosteiro a tradicional Missa do Galo.

A programação de fim de ano será divulgada após o Natal.

Comentários Eleison: LIBERALISMO EM AÇÃO

 Por Dom Williamson

Número DCCCLV (855) – 2 de dezembro de 2023


LIBERALISMO EM AÇÃO

 

Os homens conseguem suprimir a realidade por um tempo,

E, na face de Deus, há somente um sorriso triste e gentil.

 Um leitor enviou algumas perguntas incisivas sobre a história recente da Igreja, da Fraternidade Sacerdotal São Pio X e do chamado movimento da “Resistência”. Um dia, quando a Santa Madre Igreja voltar a si – como ela já está discretamente fazendo –, as sombras e as trevas se dissiparão, e a história se abrirá amplamente para a verdade e a caridade. Enquanto isso, aqui está um esboço de algumas respostas.

 Como você pode ser contra uma estrutura para a “Resistência”? Pode algo católico prosperar sem isso?

 A força da “Resistência” é, em primeiro lugar, a Verdade, e, em segundo lugar, a fragmentação em vários pequenos grupos que resistem à revolução do Vaticano II. Essa revolução dominou rapidamente grande parte da Igreja Católica porque os católicos eram demasiadamente obedientes às autoridades superiores infiéis. Da mesma forma, grande parte da FSSPX rapidamente perdeu as forças em 2012 porque os seus sacerdotes respeitavam demasiadamente a autoridade dos oficiais superiores que queriam reconciliar-se com a Roma apóstata. Essas autoridades não serviam mais à verdadeira Igreja nem à verdadeira Fé, ao contrário do Arcebispo Lefebvre, mas a si mesmas. No caso da Resistência, diferentemente, capturar um pequeno grupo de resistentes não significa necessariamente capturar um segundo grupo. Assim, a Fé sobreviverá até que Deus, em seu tempo, decida restaurar toda a estrutura católica.

 2 Será que os líderes da FSSPX que foram enganados pelos oficiais romanos apóstatas em meados da década de 1990 foram motivados por ambições pessoais?

 É possível que isso tenha acontecido, mas pode-se pensar que o problema deles é antes a falta de fé nos meios de Deus para resolver a crise da Igreja, e o seu excesso de confiança na política meramente humana do Vaticano para resolvê-la. Não compreendendo, diferentemente do Arcebispo, a dimensão divina e pré-apocalíptica da crise mundial, concebem-na em termos relativamente limitados e mundanos, errando completamente o alvo. O Arcebispo Lefebvre, ao contrário deles, estava sempre ponderando sobre um colapso da Igreja em larga escala. O Arcebispo Viganò, ao contrário deles, também reflete constantemente sobre a queda universal da Igreja e do mundo provocada pelo Vaticano II.

 3 Há evidências claras dessa insuficiência dos líderes da FSSPX no Capítulo Geral de 1994?

 Evidências, sim, mas evidências claras, ainda não. Os participantes daquele Capítulo Geral davam a impressão de serem crianças boazinhas brincando, em vez de guerreiros adultos travando uma batalha gigantesca pela glória de Deus e pela salvação das almas num ambiente altamente perigoso. É necessário ser santo para perceber o mal, disse Gustavo Corção. Os caros e piedosos jovens sacerdotes daquele Capítulo não estavam à altura da gravidade do momento.

 4 Quando, para você, os dois campos de conciliadores e de resistentes da FSSPX se dividiram?

 Certamente na década de 1980 os elementos da divisão já existiam. Conheço um sacerdote que, em 1982, depois de professar durante cinco anos em Écône, foi enviado para o outro lado do Atlântico durante mais de um quarto de século, muito provavelmente para que fosse tirado do caminho. Os jovens seminaristas precisavam estar preparados para obedecer aos liberais que planejavam assumir o controle da FSSPX do envelhecido Arcebispo. Ele tinha sido maravilhoso em seu tempo, mas, para alguns líderes liberais, estava ficando cada vez mais antiquado devido à sua condenação implacável dos modernistas de Roma, a verdadeira Autoridade da Igreja, que evoluíam constantemente para melhor. Esses líderes liberais da FSSPX não se consideram liberais, pelo contrário. Eles se vêem a si mesmos infiltrando-se na Roma modernista para convertê-la à Tradição Católica. Isso seria possível? Eles não têm ideia de quão profunda e séria é a cruzada dos liberais romanos para destruir a Igreja Católica.

 5 O confronto entre conciliadores e resistentes sempre existiu dentro da Fraternidade Sacerdotal São Pio X?

 Sem dúvida. O Arcebispo Lefebvre costumava dizer-nos que, lendo a história do Pe. Barbier sobre o choque entre o liberalismo e o catolicismo nos séculos XIX e XX, percebeu que a única diferença entre o mesmo confronto antes e depois do Vaticano II era que antes os católicos estavam no comando, que depois passou para os liberais. Enquanto o Arcebispo esteve vivo, o seu magnetismo pessoal manteve a FSSPX católica; mas assim que morreu, em 1991, o magnetismo constante de Roma dirigido aos católicos começou a reafirmar a sua influência. Tenhamos paciência. Deus não será derrotado pelo Diabo, nem pelos anjos caídos, nem pelos clérigos caídos.

Kyrie eleison.


Comentários Eleison BR (comentarioseleisonbr.blogspot.com)

Comentários Eleison: ISRAEL – HAMAS

Por Dom Williamson

Número DCCCLIV (854) – 25 de novembro de 2023


ISRAEL – HAMAS

 

Os judeus são um dos problemas, mas não o pior deles.

O mais grave de todos é zombar de Deus.

 Os leitores deverão apreciar algo que se disse sobre o confronto insano entre Israel e Hamas iniciado em 7 de outubro. Nosso Senhor Jesus Cristo está no centro disso. Seguem abaixo duas citações. A primeira vem das Escrituras, a Palavra de Deus (e não apenas de São Paulo), de I Tessalonicenses II, 14-16:

 “Pois vós, cristãos tessalonicenses, vos tornastes imitadores das igrejas de Deus em Jesus Cristo que estão na Judeia; pois vós sofreis da parte de vossos próprios compatriotas as mesmas coisas que eles sofreram dos judeus, que mataram o Senhor Jesus e os profetas, e nos expulsaram, e desagradam a Deus, e são inimigos de todos os homens. Eles nos proíbem de pregar aos gentios para que se salvem – e assim vão enchendo sempre mais a medida dos seus pecados. Mas a ira de Deus acabou caindo sobre eles”.

 Façamos dois comentários sobre esta primeira citação. O primeiro é: se alguém sentir-se tentado a pensar que São Paulo era um “antissemita”, que leia em Romanos IX, de 1 a 5, como São Paulo amava e respeitava os seus compatriotas judeus, o que não o impediu de dizer as verdades sobre eles. Os judeus podem muito bem rejeitá-lo como um “odiador dos judeus”, mas isso é obviamente falso, como certifica a citação de Romanos. Quanto ao segundo comentário, dois mil anos de história mostram como os judeus têm efetivamente perseguido continuamente a Igreja Católica desde a crucificação. Veja, por exemplo, 2000 anos de Complô contra a Igreja, de Maurice Pinay, escrito por um grupo de sacerdotes católicos para alertar todos os Bispos do Vaticano II contra o perigo da influência judaica no Concílio. Infelizmente, o aviso não foi suficientemente ouvido. A Igreja sucumbiu em grande parte a essa influência.

 Mas muito mais impressionante como prova de que os judeus não mudaram ao longo de 2000 anos em comparação com a forma como São Paulo os descreveu, é como eles na Palestina regularmente “cortam a grama” – que é a sua própria expressão em hebraico para a cruel opressão viciosa aos palestinos que hoje estamos observando mais uma vez. Tome-se como exemplo este discurso do jornalista israelense Gideon Levy na conferência sobre “The Israel Lobby: Is it good for the US? Is it good for Israel? [O lobby de Israel: é bom para os EUA? É bom para Israel?]”, National Press Club, Washington, D.C., 10 de abril de 2015. Em resumo:

 Israel está vivendo em negação. Esta negação é corruptora para a sociedade israelense. Israel cercou-se de escudos e muros – não apenas muros físicos, mas também mentais. Existe algum exemplo histórico em que um país viveu para sempre sobre sua espada? Israel está viciada em ocupação. Não há possibilidade de mudança dentro da sociedade israelense. É muita lavagem cerebral. Israel é uma causa perdida. Como os israelenses convivem com essa realidade? Como vivem em paz com a ocupação brutal de Gaza e da Cisjordânia? Existem 3 razões:

 1. A maioria dos israelenses, senão todos eles, acreditam que são o “povo eleito”. E sendo eleitos, terão o direito de fazer o que quiserem.

2. Nunca houve na história uma ocupação em que o ocupante se apresentasse como vítima. E não somente a vítima, mas a única vítima. Israel adota uma estratégia dupla: vitimização de um lado, e manipulação do outro. Com a vitimização também vem o “holocausto”. Golda Meir, Primeira-Ministra de Israel de 1969 a 1974, afirmou que depois do “holocausto”, “os judeus têm o direito de fazer o que quiserem”.

3. A desumanização sistemática do povo palestino. Se os palestinos não são humanos, então não se pode falar em direitos humanos. Quase nenhum israelense tratará os palestinos como seres humanos. Israel é uma democracia para os seus cidadãos judeus (desde que pensem como a maioria), mas é um regime de apartheid em Gaza e na Cisjordânia. Este conjunto de crenças compartilhadas permite que os israelenses vivam em paz com os seus crimes constantes. Por que os israelenses mudariam? Qual é o incentivo?

 Em outras palavras, este judeu inteligente e relativamente honesto diz que não há solução. Você só pode deixá-los fazer o que quiserem... Mas isso não pode ser verdade. A verdadeira solução é a Fé católica. Quando as almas tinham a Fé, na Idade Média, os judeus eram mais uma ameaça do que um problema. Mas quando as almas preferem Mamon (dinheiro) a Deus, então Deus usa os judeus para açoitar as suas costas, a fim de que nem todas caiam no Inferno.

 Kyrie eleison.


Comentários Eleison BR (comentarioseleisonbr.blogspot.com)

Comentários Eleison: PRESENTES DE NATAL

Por Dom Williamson

Número DCCCLIII (853) – 18 de novembro de 2023

    PRESENTES DE NATAL

  

As “Cartas” e os “Comentários” apresentam uma única Verdade Católica,

Em toda a sua vida e equilíbrio, esperança e juventude.

 Nos últimos anos, muitas almas têm feito estoque de comida e água para prevenir a escassez deliberadamente planejada com o fim de submeter-nos à fome. É uma preocupação razoável, e qualquer pessoa que ainda não tenha agido nesse sentido faria bem em fazê-lo. No entanto, como a alma é tão mais importante em relação ao corpo, que tal fazer provisões para a mente e para a alma? Vamos refletir sobre isso por um momento.

 Infelizmente, a Terceira Guerra Mundial parece estar cada vez mais próxima, até mesmo uma guerra nuclear. Não é um pensamento agradável, mas não adianta esconder a cabeça na areia. A eletricidade nas nossas casas poderia ser facilmente cortada, e os satélites que transmitem a Internet poderiam facilmente ser derrubados do céu. Hoje é difícil dizer exatamente que forma o caos assumirá, mas num determinado momento poderá restar pouco ou nada dos muitos luxos em uma longa e constante ascensão que temos desfrutado desde a Segunda Guerra Mundial. Deus deu a paz ao mundo em 1945, e os homens a respeitaram durante mais ou menos cinco anos; mas depois se afastaram de Deus e zombaram d’Ele ainda mais, o que nos levou diretamente à beira do Armagedom na qual vivemos hoje. Mas Deus não se deixa enganar pelos homens. Há uma conta altíssima para pagar pelos nossos pecados. E será paga.

 Então, o que se pode fazer para preparar-se para alguns dias de trevas em casa num futuro próximo? A oração em família constante é certamente a coisa mais importante, com o pai da família liderando-a, mas depois da oração pode vir a leitura. Os livros não dependem de eletricidade nem de satélites, estão sempre ali, são sempre os mesmos. São muito melhores para a mente do que os meios eletrônicos, porque a mente é forçada a fazer muito mais trabalho por si só. Ao contrário do telespectador em relação aos programas, o leitor não se torna passivo. Com um livro, ele se engaja. Portanto, há aqui algumas vantagens se se pensa no caos previsto.

 Mas o que ler? Há um livreiro da Resistência Católica, com sede na Flórida, que tem à venda uma valiosa lista de livros que deverão ajudar a fortalecer a fé de muitas almas nos dias mais sombrios. Nenhum de nós pode dizer por quanto tempo mais as encomendas postais continuarão a funcionar através do Oceano Atlântico, mas enquanto houver o que parece ser uma oportunidade real de leitura, é possível encomendar para si mesmo, dar a alguém da família no Natal, qualquer um dos volumes listados abaixo. O nome do livreiro é Hugh Akins. Seu endereço de e-mail é: hughakins@comcast.net. O site é: www.ca-rc.com, e o endereço postal: CARC P.O. Box 678047, Orlando FL. 32867, EUA. Os custos que se seguem aplicam-se ao correio comum em todo os EUA. Para saber o custo de pedidos para o exterior, pode-se enviar por e-mail a lista de livros e a quantidade desejada juntos com o endereço completo para entrega. Enviar-se-á prontamente uma resposta. Aceita-se cheques, ordens de pagamento ou Paypal. Todos os pedidos são enviados em até 24 horas.

 Eis os títulos:

 A Voz da Trombeta – A biografia escrita pelo Dr. David Allen White, em 2019, de Dom Williamson, o último dos quatro Bispos originais da Fraternidade Sacerdotal São Pio X que continua firme na batalha pela Fé mantendo o espírito firme do fundador da Fraternidade, o Arcebispo Lefebvre. US$ 26,95.

 As Cartas do Reitor – Quatro volumes de cartas mensais escritas entre 1983 e 2003 por Dom Williamson quando era Reitor dos Seminários de Ridgefield e de Winona. Hugh Akins define as Cartas como “uma mina de ouro de informações atemporais, inspiração, comentários esclarecedores e exortações inestimáveis para seminaristas, clérigos e leigos”. US$ 99 pela coleção completa, com volumes disponíveis também separadamente no site.

 Comentários Eleison – Três volumes de cartas semanais escritas por Dom Williamson entre 2005 e 2019. O mesmo Hugh Akins as define assim: “um tesouro inestimável para todos aqueles que querem ajudar a restaurar as tradições católicas na Igreja e a sanidade católica tanto na Igreja como no mundo”. $ 89,95 pela coleção, mas também com volumes disponíveis separadamente.

 Conclusão: o mundo de hoje está tão longe de Deus, que nunca fez tão pouco sentido. A tentação mais grave é a de distorcer a religião católica para adaptá-la ao mundo moderno. Isso significa abandonar a Deus e toda esperança de salvação. As “Cartas” e os “Comentários” apresentam uma verdadeira síntese para que se mantenha a verdadeira fé.

 Kyrie eleison.


Comentários Eleison BR (comentarioseleisonbr.blogspot.com)